sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

À MODA SUECA ou Nova forma de relacionamento sexual


À MODA SUECA ou Nova forma de relacionamento sexual


À MODA SUECA...

As crescentes denúncias de assédio e abuso das mulheres levaram os países a criar uma legislação dura sobre o assunto. No estado do Rio de Janeiro, por exemplo, acabou de ser sancionada uma lei PROIBINDO propagandas sugestivas de que mulher é um "objeto sexual". Assim sendo, propagandas veiculadas com mulheres de biquini ou quaisquer vestimentas sumárias que lhe expunham o corpo à baba, digo, ao olhar machista dos homens (?) serão rigorosamente punidas com multas até milionárias.

Nos Estados Unidos, as denúncias contra o Big Boss de Hollywood, Harvey Weinstein, desencadeou um grande número de abusos outrora cometidos. Inclusive, houve o caso de uma atriz que denunciou um colega por tê-la importunado mostrando seu pirulito, quando ela ainda tinha 6 anos. Embora, à época, o garoto fosse um guri de 5 anos, isto lhe custou o emprego de protagonista numa história de amor, ainda a ser filmada...

Na França, terra da Egalité, Fraternité e Liberté, esta última também corre risco, digo, as feministas também saíram em defesa do "sexo frágil", mas sempre se posicionando a favor da força da mulher em nossos dias, apesar de sempre afirmarem que as mulheres merecem proteção contra os avanços dos homens. 

Não obstante em França tivesse vindo a público um MANIFESTO  encabeçado por Catherine Deneuve, no qual se condena fortemente o estupro e abusos outros, e, em oposição a isso,  se fizesse uma distinção entre um galanteio incompetente e uma violência sexual, as feministas da terra de Simone de Beauvoir mantiveram irredentas seu posicionamento fascistoide, digo, seu posicionamento  irretorquível de que a mulher é "frágil" apesar de forte, e que um simples galanteio (ainda que incompetente) abre o caminho para que as mulheres sejam abusadas pelos machos.

Na Suécia, país desenvolvido e sempre na vanguarda sexual, lei recentemente aprovada pelo Parlamento só permite sexo entre homem e mulher, se, ANTES, ambos assinarem um documento em que concordam se engajar numa relação íntima. Neste documento, todos os atos pertinentes no momento de alcova deverão ser devidamente discriminados.

No Brasil, nossos legisladores houveram por bem seguir o modelo sueco, e isto com forte apoio das mulheres engajadas na luta pela emancipação da mulher. Sendo assim, não veremos mais a vergonha das denúncias de abusos contra as mulheres estampadas na televisão, revistas e redes sociais.

E aí... haverá um ganho substancial. 

Não veremos mais aquelas cenas, comuns em boates, de um sujeito, já cheio de birita, segurar no braço de uma mulher e arrastá-la para um canto, ainda que ela aquiesça por estar meio bêbada. 
ISTO TERÁ FIM.
Doravante, teremos uma história diferente...

João e Maria se encontram numa boate, dançam, se divertem, riem e, finalmente, percebem que algo mais tem que rolar além daquele encontro cheio de conversas e danças. É aí que entra a Suécia. 

Primeiramente, ambos pedem ao maitre ou garçom caneta e papel, ou até mesmo permissão para usar o computador. Escrevem ou digitam um contrato sexual. Ali discriminam-se as práticas a serem adotadas: "69", "88", anal só com a glande, se serão permitidos tapinhas no bumbum, boquete rápido ou demorado, peitinho, cunilínguo, siririca, etc. Firmado isso, pagam a conta e vão para um motel __ sem pulgas e com direito a bombom de graça na saída (pois isso também estará no contrato). A caminho do ninho de amor, o contrato estabelece se poderá haver ou não saliências de um com outro dentro do táxi __ também estabelecido em contrato para se evitarem acidentes no caminho ou blitzes da Lei Seca. 

Uma vez no motel, ambos se despirão um na frente do outro, porque também está no contrato. (Aqui se entenda que há homens e mulheres que, por formação, têm vergonha de se despirem na frente dos outros; daí a necessidade de explicitar no contrato.)

Despidos, se deitam. O homem toma a iniciativa __ o que também deve constar prudentemente no contrato, a fim de se evitar uma futura acusação de tentativa de agressão sexual. Se a mulher tomar a iniciativa, idem, para que um homem tímido não fique constrangido e depois alegue que foi para a cama com uma vagabunda e devassa __ porque não fica quietinha aceitando as carícias do macho.

Então, começa tudo... Mas... estamos no Brasil... Um deles diz:

- Para! Para! Para! Não! Não! Não!

O outro fica espantado: __ Por quê? Está tudo no contrato... O que houve? 

O primeiro responde: 

_ Será que não precisa reconhecer firma? 

E aí tudo termina, pois já é madrugada de sábado;  cartório aberto só na segunda...

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