DOIS PONTOS
(2) OU: MUITO ALÉM de 140 caracteres.
• Sorte do
Brasil que a desprezada e escorraçada (pelo PT) classe média não se bandeou
para os lados de Bolsonaro et caterva.
• O MST não é de
nada, ladra mas não morde, ou melhor, escapa-se da mordida com um safanão.
• Quando Eduardo
Paes critica o PT abertamente, é sinal de que a casa do PT caiu. Paulo Henrique
Amorim disse que Eduardo Paes “se vendeu cedo demais”. Bobagem de Paulo
Henrique. O PT é que está fodido...
• Claudia Costin
viaja pelo mundo representando o Banco Mundial pela Educação. Espero que ela
execute a boa ideia de escrever um livro sobre suas andanças. Eu lhe sugeri
isto. Tomara!
• Se eu pudesse
dividir a gestão de Claudia Costin em várias disciplinas , a média final seria
8,5 (oito e meio). Nada mal...
• Claudia Costin
teve o mérito de governar com pessoas da gestão anterior. Aliás, foram os que deram
certo. Alguns novos que ela trouxe não emplacaram e vazaram rápido. Tradução:
quem quer que queira ser secretário de educação do Rio precisará _ e muito _ do
pessoal “nativo” , ou vai se estrepar bonitinho.
• Aliás, a prova
de que NÓS da SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO somos bons está nas palavras de Eduardo
Paes: “quando cheguei, a ÚNICA secretaria cujo “painel de controle” tinha tudo
no lugar era a da educação”. Touché!
• Não me levem a
mal pelo nome feio e (talvez) soberba:
nós da SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO somos bons pra caralho!
• Minha amiga
ex-diretora Célia Tavares, da Escola Municipal Paula Fonseca,
“desmoralizou” todos os palhaços que
afirmam que criança de favela não aprende e escola de favela não ensina. O IDEB
dela é 6,0. A escola situa-se no Morro Jorge Turco, lugar nada aprazível...
• Participo do
orgulho de alunos da EM Ary Barroso (onze ao todo) terem recebido prêmios por terem
tirado conceitos B e MB ao longo do ano letivo de 2014. Parabéns! Foi até
reportagem de jornal, o Extra. Aos que dizem que escola pública é uma bosta e
não ensina: vão à merda!
• Em 2012, um
dos maiores IDEB do país, o 2º mais precisamente, entre as escolas de primeiro
segmento foi o CIEP GLAUBER ROCHA, situado num “bairro de elite”, com crianças
de “classe média”, bairro “chiquérrimo”, um dos metros quadrados “mais caros”
do Rio de Janeiro: a PAVUNA... Repetindo: quem acha que pobre não aprende ou
escola pública não ensina__ já sabe pra onde eu quero que vá...
• Se eu fosse
coordenador de uma CRE, escolheria bem minha equipe (tenho muitos nomes na
cabeça...), reuni-los-ia (mesóclise! Puta merda! kkk) e dir-lhes-ia (outra mesóclise...) o seguinte:
a)-Confio em todos vocês
e espero que NUNCA me deem motivo ALGUM para pensar o contrário;
b)-Como confio em
vocês, não vou ficar vigiando-os por cima do ombro;
c)- Como confio em vocês, não admitirei FELONIA, pois no
momento que os escolhi, serei leal a vocês e exijo lealdade a mim;
d)-Baseado no que já lhes disse, considerem-se “delargados”,
ou seja, cada um agirá de acordo com suas atribuições da maneira mais eficaz
que lhes convier; o limite são os regulamentos vigentes;
e)-Considerarei como FALTA GRAVÍSSIMA sonegar informações ou
orientações: informação não é cu, tem que dar sempre...;
f)-Todos estão terminantemente proibidos de fazer merda ,
tendo vocês autoridade para “me cutucar” quando eu estiver pra fazer, estiver fazendo
ou tiver feito merda: vocês são meus conselheiros;
g)-Como sou professor de História, introduziria uma
novidade: o “Mordomo da CRE”, isto é , a pessoa que iria gerir o prédio em suas
necessidades (água, luz, obra, material pra reforma etc); ele faria somente
isto, pois eu não gostaria de ser aporrinhado com reclamos de falta de papel
higiênico ou vazamento por causa da chuva.
Depois da reunião com
a equipe, trataria de me reunir com todos os diretores de unidades escolares e
dir-lhes-ia (mais mesóclise...) o seguinte:
a)-O melhor diretor é o que resolve os problemas de sua
escola e não aquele que os joga no colo da CRE;
b)-O diretor da
escola é a solução da escola e nunca jamais o gerador de problemas na mesma;
c)-Farei visitas de cortesia às escolas para conhecer-lhes o
entorno;
d)-Não vou fiscalizar escolas diariamente ou com visitas de
surpresa: sempre vou presumir que o diretor é capaz;
e)-Caso faça visita correicional, serão avisados
previamente;
f)-Diretor está proibido de fazer merda, principalmente se
der pra sentir o cheiro na CRE;
g)-Considerem-se “delargados”, observando os regulamentos
vigentes como limites;
h)-CONFIO em vocês,
pois confiança é como virgindade: ou é ou não é.
i)-Nos COCs, só haverá representante da CRE, se a escola
solicitar.
j)-Estarei sempre disponível para recebê-los em minha sala,
exceto se eu estiver atendendo a alguém.
Talvez muita gente se pergunte se sou ingênuo ou idiota. Nem
uma coisa nem outra. Com esta maneira de pensar , facilmente distinguirei os
ousados e os medrosos, os competentes e os incompetentes. Faço uma símile com
um quilo de feijão tipo 1: não precisando catar, você joga os grãos numa panela
com água, e os bons grãos ficarão no fundo, os grãos imprestáveis virão à tona
e boiarão; sei que podem existir pedrinhas, mas estas não serão assimiladas,
mas serão devidamente expelidas , e sabemos por onde...
E por último: fiscalizar sistematicamente gente em quem se
deve confiar não é gestão, é PARANOIA.
* Todos esperamos o sucesso do novo ministro da Educação,
Renato Janine Ribeiro. Esperamos que não se esqueça da Educação Básica e nomeie
para dirigi-la um professor com experiência neste segmento.
*Há de se pensar em unidades escolares entre 400 a 600
alunos no máximo, na média 500. Já ouvi algo assim de duas secretárias. Concordo.
* Salvo juízo melhor, a merenda escolar foi decisiva para
que um ex-gordão e fumante como eu sempre tivesse colesterol baixo, triglicerídeos
ridículos e pressão sanguínea normal, mesmo com toda a diabetes, e os chopps, e
as pizzas, e os churrascos. Vivia na escola de manhã à noite. Comia lá. Fazia
refeição junto com os alunos. De certa forma, era uma mensagem: se a comida for
ruim, o diretor TAMBÉM vai se ferrar... (e ajudava na disciplina ou impedia o
pior...)
*Por falar em escolas: tinha uma diretora que me chamava de
Tim Maia. A voz era igual. (E a barriga também, na época...). Ainda sobre a voz
do "síndico", minha filha conta que, certa vez, no primário, um
coleguinha chegou na sala dizendo: "o Tim Maia está na escola". Era eu
pagando a mensalidade na tesouraria do colégio...
*Ainda, Tim Maia: no Colégio Arte e Instrução também viam
esta semelhança. Um aluno, quando eu entrava, cantava baixinho: "Me dê um
motivo/pra ir embora..." kkk...
*Antes de ser JORGE, O DA VIRIATO, no Arte e Instrução, onde
lecionei de 1977 a 2000, me chamavam de JOÃO GRANDÃO, ou simplesmente
"JOÃO", e até "Big John". E isto tem história. Um dia eu
conto.
*Por que me chamam de JORGE, O DA VIRIATO? Um dia também
contarei. Leia meu blog...
*Ser professor de História e diretor da Escola Municipal
Viriato Correa parece algo escrito nas estrelas. Um dia eu conto. Leia meu
blog.
*Só duas pessoas me chamam de "Jorge Luiz": minha
mãe e uma professora da Viriato, a Virgínia. Nem minha esposa...
*Muita gente me conhece ou me conhecia pelos e-mails que
enviava para as escolas. No início, era pra uma meia dúzia, e eu começava os e-mails
assim: "Alô, Célia!", a ex-diretora da Paula Fonseca de que já lhes
falei. Tem mais, depois eu conto. Leia meu blog.
* No primeiro dia, ano 1959, 2ª série, na Escola Municipal
João Kopke, dois fatos marcantes: um tremendo esporro da diretora por não
estar direito na forma, e a merenda, angu, donde
"surgiu" um pedação de repolho... Parecia o monstro do Lago Ness...
kkk
*Quando minha filha fez 15 anos dei-lhe um computador. O
motivo, contarei outro dia.
*Muitos leitores talvez se perguntem por que escrevo
palavrões, em sendo um professor... Respondo: porque eu quero, porra! De quem é
o blog? Não é meu? Então, escrevo como quiser... Qual é? Vai me dá lição de
moral? Vai? Jura? Será que vou ficar triste? arrependido? irei soluçar até
ficar vermelho? chorarei no colo de minha esposa? Vai balançar a cabeça de um
lado pro outro fazendo "tsk,tsk, tsk, tsk"? É mesmo? Que bonitinho!
Obrigado! Você mudará minha vida...
JORGE, O DA VIRIATO
30/03/2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Fique à vontade para comentar...