Memórias
do Colégio Arte e Instrução, e de como me tornei João Grandão
Neste primeiro de junho de dois mil e quinze, o COLÉGIO ARTE
e INSTRUÇÃO comemoraria 110 anos de existência.
Fundado em 1905 por Ernâni Cardoso, lá nos confins de
Cascadura, e isto, se não estou errado, foi um ato de coragem.
Cascadura obviamente nem se compararia com o que é hoje. Não
havia, por exemplo, aquele viaduto inaugurado em 1928, sendo ainda Washington
Luís presidente da República. Segundo me disse um antigo morador e funcionário
da casa, no local do viaduto havia uma cancela. Mais ainda: a atual rua
Ernâni Cardoso era uma continuação da outrora Avenida Suburbana (hoje
D. Hélder Câmara), conduzindo à Estrada Intendente Magalhães que,
por sua vez, levaria à atual Avenida Santa Cruz, que vai dar lá longe no
bairro do mesmo nome. Ressalte-se : Avenida Suburbana mais Rua Ernâni Cardoso
mais Estrada Intendente Magalhães mais Avenida Santa Cruz eram uma coisa só, a Estrada
Real de Santa Cruz que deve ter testemunhado as carruagens de D.João VI
e D. Pedro I em direção ao extremo oeste da cidade.
Foi um colégio nascido na "Belle Époque"
que fez época por várias décadas.
Trabalhei no Colégio Arte e Instrução de 1977 a 1990, 13 anos.
Aprendi muito, fiz amigos, aprendi com os professores mais velhos e
experientes.
Mas antes de lá entrar, o Colégio Arte e Instrução fazia
parte de minha vida, mas de maneira meio torta. Como aluno do Colégio Pedro II
_ "colégio padrão do Brasil", se dizia _ sentia o orgulho
ferido quando um "tal de Arte e Instrução" saía vencedor dos então
Jogos da Primavera. Para mim, era algo inconcebível__ um colégio
"particular" "derrotar" o MEU Pedro II... Absurdo...
Vivi uma época em que colégio bom e de respeito era o público; colégio
particular (dizíamos com todo desdém) era tudo "pp", ou seja "pagou-passou",
era tudo uma "porcaria"... (Depois vi que não era bem assim, MAS,
assim se pensava na época...)
Acredito que o Arte e Instrução não fosse um colégio
"pp". Tinha enorme prestígio no subúrbio, vindo gente inclusive da
Baixada (Caxias, Nova Iguaçu, Nilópolis, São João de Meriti... ), pra não dizer
da Zona Oeste para estudar lá. Creio que fosse um colégio encantador, pois
passando de bonde em frente ao colégio vinda de Magalhães Bastos, minha esposa
Maria Aparecida acalentava o desejo e acabou fazendo o ginásio no Arte e
Instrução (1959-1962).
Ela gostou e até hoje tem saudade. Ela lembra de seus
professores. Seu Barbosa, de Música; Jurandir Boyd, de Português;
Bruno Guidorene, de Latim; Lakir, de Desenho; Mario Fonseca,
de Português; Zanola, também de Português; do tão falado Ibsen,
versátil, dando aula de qualquer assunto; Dona Maria, de Francês; Dr. Hermínio,
de Francês também; Salomão Filho, de Matemática.
E Aparecida me conta alguns "causos"...
De Seu Barbosa e uma espécie de gaitinha para afinar o som,
já que ele regia o coral da escola. Do professor Bruno Guidorene, ela se lembra
do sotaque italiano e de, numa prova oral, ter dito para uma aluna de sobrenome
"Ogni Bene" ("todos os bens"), que a garota representava
"todos os males"... Do professor Lakir, o rigor de ter que marcar
certinho as linhas com o compasso. As arguições de Dona Maria estão vivas na
memória. A professora, imensamente gorda, ficava sentada e colocava os alunos
em fila e mandava-os conjugar verbos...; se o aluno começasse a titubear, Dona
Maria dizia "adiante", chamando o próximo da fila. Fora aluna de D.
Maria por 3 anos; na 4ª série ginasial, pegou o Dr. Hermínio que não era nuito
de ensinar, mas da hipnose. Odiava ela os mapas do professor Teixeira,
de Geografia... O professor Salomão Filho protagonizou ato profundamente
antipedagógico em sala de aula. Com os resultados das provas ruins de
Matemática, salvo exceções, pediu ele que os bons alunos se levantassem; quanto
aos demais, disse-lhes, escrevendo em letras garrafais no quadro, de uma ponta
a outra : "NULOS". Do professor Mário Fonseca, a careca, que
estilizava na própria assinatura. Aliás, Aparecida tem até o hoje aquele
caderno de recordações com assinatura de colegas e professores, muito comum na
época, geralmente no final do Ginásio ou do Científico (Ensino Médio, hoje). Do
professor Ibsen guardou de modo indelével um "sabão" passado numa
turma, fazendo muitos alunos irem às lágrimas. No Arte e Instrução, havia cinema
aos sábados, onde viu "ULISSES", com Kirk Douglas...
A minha entrada no Arte e Instrução deu-se no meio do ano de
1977. Era para pegar as aulas de um professor que queria reduzir sua carga
horária. No teste de aula, estavam na "banca", além do professor, os
professores Mário Fonseca e José Luiz Villasboas (tmabém de História), e o dono
da escola, Sidney Cardoso, mais conhecido e chamado de Ney. Fui
aprovado, e o Ney , pelo que me deu a entender, gostou de minha aula. Não posso
me esquecer e agradecer ao Professor José Orlando de Campos Paes Nunes
(falecido), de Português, que me indicou, e da Professora Edna Rezende
Passos, de Música, que fez o meu "cartaz" , ambos trabalhando
comigo na Escola Municipal Viriato Correa.
E lá fui eu na minha nova casa...
Nos 13 anos que trabalhei no Arte, fui
"rebatizado": na certidão era "Jorge Luiz", Jorge, mas
naquela escola passei a ser conhecido e chamado por TODOS, inclusive pelo dono,
de JOÃO GRANDÃO, ou simplesmente "JOÃO".
O meu "batismo" foi na primeira turma que
entrei, do curso profissionalizante noturno de Administração. Bem, sou alto,
1,82m de altura, voz de trovão. Imagino o impacto nos alunos... Um aluno de
nome Gelson, que não parava de rir, de vez em quando dizia
"Espirro!", e uma aluna bem rotunda e bonita, de nome Gratia Deo
(nunca vou esquecer este nome), caía na gargalhada. Eu não entendia nada... Eu
perguntava o que havia e a resposta de que "não era nada, desculpe".
Isto se repetiu em outras aulas __ e eu, nada... Um dia na sala dos professores,
o professor Ercy, Química, gozador de marca maior, começou a se referir
a mim, entre sério e debochado, como "João Grandão". E ria...
Que droga era aquela? Ele esclareceu que era como a tal turma me chamava...
Perguntei à aluna Gratia Deo sobre o assunto. Não sabendo se ria ou falava, ele
contou que os colegas se apelidavam , e que eu, no primeiro dia, com meu
vozeirão, fui consenso: "João Grandão". Tratava-se de um
personagem de desenho animado, um gorila muito ingênuo, e suas aventuras com
seu companheiro "Espirro", um cachorro bem esperto. Como nunca fui
muito de me importar com apelidos, ele acabou pegando__ a ponto de um colega
ter ficado admirado de eu me chamar Jorge, pois achava que era João. Ganhei até
uma tradução para o inglês por obra e graça do professor Emanuel Pacheco
Filho, o Pacheco: "Big John" ou simplesmente
"Big"... Não esquecendo que o dono do bar em frente à escola me
chamava de "Johnny Megaton". (Vê se pode...). Last but not
least, certa vez Aparecida telefonou para a escola dizendo que queria falar
com o professor Jorge de História, e me descreveu; só "caiu a ficha"
quando Aparecida disse que se tratava de "João Grandão"...
Como Jorge, João Grandão ou Big John, creio que era
benquisto por alunos e colegas, e até pelo pessoal da direção. Dando aulas para
alunas do Normal, várias vezes elas me brindaram com a honraria de paraninfo da
turma e uma vez como patrono. Gostava das meninas. Aprendi com elas o exercício
da paciência__ porque, ô meninas tagarelas! Eram boazinhas, amáveis, mas como
falavam!
Tive turmas e alunos excelentes. Lembro-me de, em 1978,
lecionar numa turma, a P-20, enorme, mais de 70 alunos: um silêncio incrível.
Imaginem: turma apinhada de adolescentes e sem conversas ou a mínima bagunça__
ao contrário de outra , na sala ao lado, muito indisciplinada, que dava
trabalho, apesar de contar apenas vinte e poucos alunos. Um agruipamento de
excelentes alunos foi a turma Q-21: só lamento não ter-lhes dado aula mais
tarde, como professor com mais experiência e conhecimento, pois aqueles meninos
mereciam. (Fui tranquilizado por colegas professores mais experientes para não
me preocupar, pois tinha valido a pena, a certeza de um bom trabalho). Estas
eram turmas da manhã. À noite também tive turmas legais. Uma delas,a Q-22 era
conhecida galhofeiramente como "Bolsistas do Presídio",
apelido que só podia vir do professor Ercy, um eterno gozador.
Lá no Arte, peguei também o Vestibular. Turma grande,
barulhenta, volta e meia necessitando a presença do professor Jurandir Boyd para
garantir a disciplina. Ossos de novato... Nesta turma de vestibular havia uma
aluna de nome Joana, interessada, estudiosa, sempre na primeira
fila. Esta menina posteriormente veio a ser minha médica angiolista que fez um
derradeiro esforço para reverter o processo gangrenoso que se instalara em
minha perna direita, por causa da diabetes. Sua competência era inquestionável,
mas o diabo foi que minha negligência acabou levando ao pior: amputação. Muito
me honrou quando ela, na primeira consulta, me reconheceu como ex-professor e
confessou que, por minha causa, passou a gostar de História.
Foto (talvez) de 1980-82. De pé, esquerda para direita, Niwton de Freitas, EU, Eugênio(sem camisa); depois mais à direita Sidinho (camisa e calçao escuro). Agachado: Jorge da Silva, de óculos.
Dos meus colegas professores, lembro-me com saudade de Niwton
de Freitas, de Geografia; do professor Ademar, de Física; do
professor Ercy, de Química, a gozação personificada; da professora Maria
da Penha, a Penha, de Biologia; do professor Fernando França
Leite, de Biologia e atualmente antiquário reconhecido no Rio de Janeiro;
do professor Celio Luparelli, de Biologia, e ex-professor do Pentágono,
ex- diretor da Escola Municipal Alexandre Farah, e atualmente vereador da
Cidade do Rio de Janeiro. Tenho ainda a lembrar da professora Miriam, de
Geografia; do professor Luiz Carlos Batista da Costa, de Português; da
professora Carenina Sudó Franco, de Desenho; da professora Eb Laaf;
das professora Maria Santa, Eurídece, Inês, todas de
História .
Não posso me esquecer do professor Sérgio, de
Química; do professor Salustiano, o Salu, o "Beato
Salu" na zoação sacana do Ercy, também de Química; do professores Roberto
Grilo e Paulo "Xexéu" , ambos de Matemática; das professoras Graça,
de Biologia, e Nádia, de Inglês. Temos ainda o "Almirante"(por
ter sido oficial de Marinha) , o professor Jorge da Silva, professor de
Estatística e depois um dos coordenadores da escola; a professora Gilda,
de Português; do professor Eduardo, de Física, o que se espantou ao
saber que meu nome era Jorge e não João...
No vestibular, além de professores há muito na casa, estavam
o professor Zilmar e o professor Nivaldo, ambos de Matemática; Ilídio
e Manuel (apelido Exu), também
de Matemática.
Entre tanta gente, a professora Rosangela Vianna,
coordenadora do Jardim Tia Laíde (fundado nos anos 80), acabou se
tornando minha amiga e colega diretora da EM Oswaldo Goeldi.
Mencionem-se três grandes colegas: Emanuel Pacheco Filho,
o Pacheco, de Educação Física, o professor Niwton e o professor Ademar.
Esta trinca volta e meia me contava "causos" deliciosos do passado da
escola.
Tenho em alta conta o professor Décio Paiva da Fonseca, de Desenho, antigo na escola e, na minha época,
um dos diretores. Seu irmão Caubi , de Português, também trabalhou lá.
Conheci também Eugenio Liberatori Velasquez , ex-aluno, professor de
Matemática e Física, e depois superintendente financeiro da instituição.
Além dos professores, os funcionários também são dignos de
menção. Os inspetores Darcy (“Darcy do Pandeiro”, pois era músico), Jorge,
Wilson (do noturno), Sidinho e Carlinhos. O pessoal
administrativo: as irmãs Carlota e Clea Romariz, secretárias; Angelo, da Tesouraria. Tinha também o Joaquim,
motorista da escola e da Família Cardoso.
E assim se passaram 13 anos... Destaco, pois nunca me
esqueço, quando o Ney chegou para mim e disse que na votação para (acho)
"Professor-padrão", o professor Ubiracy, o Bira, de Química,
havia ficado em primeiro lugar , e eu em
segundo...
Em 1990, fui demitido, e com razão. Na época, mais
preocupado com a direção da EM Viriato Correa , faltava muito no Arte. Tinha que
ser demitido mesmo.
Depois, soube que o colégio havia sido vendido para a Rede
MV1, e desta para um empresário que pretendia demoli-lo. Este crime contra a
Memória e a História foi impedido: o colégio foi ou será tombado pelo
Patrimônio Público Municipal. De qualquer modo, aquele prédio, testemunha de um
passado glorioso, continuará em lugar de
um espigão.
No Arte, minha esposa Aparecida estudou , eu lecionei .
Apesar das épocas diferentes, ambos concordamos: dava prazer estudar e trabalhar
lá.
O Colégio Arte e Instrução tinha CARISMA.
Mestre, Fui seu aluno no final dos anos 70. Meu nome é Sergio de Paula Machado e talvez o Sr. se lembre, pois eu estagiava no laboratório do colégio e, junto com amigos, vencemos a feira de ciências estadual no Estado do Rio. Mestre, que bom reencontrá-lo, mesmo que virtualmente. O Sr. foi muito importante na minha formação como cidadão. Me formei em Química pela UFF em 1985, defendendo meu Doutorado em 1994. Desde de 1988 sou Docente da UFRJ, e, desde 2014 sou Professor Titular do Instituto de Química da UFRJ. Saiba que o Sr. tem uma grande importância da minha formação pessoal e profissional. Se puder, meu contato é sergiopm@iq.ufrj.br.
ResponderExcluircomo e bom lembrar de fatos que marcaram nossas vidas parabens professor . mae de tati
ResponderExcluirFui aluno do Colégio Arte e Instrução, entrei em 1963 e sai em 1970. Tenho muitas saudades desses tempos. O Colégio incutia aos alunos virtudes e valores. Havia um excelente ambiente de camaradagem entre professores, alunos e funcionários. Havia respeito, havia sentido de missão. Muito do que sou, devo-o ao Colégio Arte e Instrução. Hoje em dia vivo em Portugal, fiz carreira militar e agradeço ao Colégio e ao seu corpo docente todo o contributo que deram para a minha educação e formação
ResponderExcluirAh, Senhor... Essa semana resolveu me pregar peças, me fazendo viajar no tempo!
ResponderExcluirNem sei porque me lembrei professor Jurandir Boyd (Bode, para os alunos) e resolvi pesquisar no Google. E começou a viagem!
Voltei a 1977 quando entrei no curso Normal (manhã). Era uma menina tímida, deslocada num colégio tão grande.
Claro que lembro do João Grandão, da Professora Carenina, do Ademar (que ia sempre com a mesma camisa xadrez e no fim do ano, minha turma juntou dinheiro e comprou uma nova. rsss). Lembro do Niwton (um dos melhores professores que tive - na prova dele ninguém colava porque sabíamos tudo!), de um outro professor maravilhoso de Filosofia (um que tinha sido padre, ou quase) que esqueci o nome, lembro do Décio, do Ney, do professor Bahia de História (era tão empolgado que me ensinou a gostar da matéria), do Pacheco...
Lembro dos colegas, da azaração - que naquela época era bem ligth, do morcegão que dava um medo danado, de desafiar os inspetores e nos esconder no terreno atrás da quadra.
Quantas lembranças perdidas no tempo.
Obrigada pela viagem, João. Me emocionei muito!
Eu me formei em 1978... seria a mesma turma? O professor ex-padre, Flamenguista roxo era o Moura.
ExcluirOi Marcia. Não sei se vc lembra de mim. Fui aluna do curso Normal tbm em 1977. Gostaria muito q enteasse em contato comigo. Um beijo grande. Meu email é kattyacunha123@gmail.com. caso vc venha a ler essa resposta ficarei muito feliz.
ExcluirGrande mestre big john. Tive a oportunidade de ser seu aluno em 1980 em uma turma de pré-vestibular no turno da manha~. sou filho do professor Pacheco e convivi mesmo antes de estudar por lá, com as histórias do colégio e particularmente com as competições que este disputava. deixo aqui um grande abraço para tí em meu nome e de meu pai tb. saúde e paz sempre.
ResponderExcluirInsígne propedeuta, bom dia! Quem assina essa mensagem/homenagem, é o advogado tributarista para navegação marítima de longo curso e administração portuária,professor doutor Rossini Bezerra de Araujo, ex aluno do CAI, anos 60, com Jurandir, Barbosa, Ilka, Zanola, Élcio, etc. Devo o que sou e conquistei, a esses mestres inesquecíveis, que fizeram nesse pobre mortal, a transformação que todos os jovens merecem e têm direito. Jamais esquerecei também, a tristeza que minha alma e espírito sofreram, no dia em que, em pleno " desgoverno Dilma", petista de carteirinha, ao quedar silente, permitira o descredenciamento da Universidade Gama Filho, em que os corpos docente e discente, funcionários, fornecedores e o próprio bairro da Piedade, foram empurrados em um buraco abissal, enterrando em vida, sonhos, cultura e a história do saudoso ministro Gama Filho. A roubalheira do PT é infinitamente nenor do que esse ato insano, pois quando se fecha uma escola, abre-se vagas nos presídios. Parabenizo-o pela sua trajetória de sucesso. Saúde, paz e vitória na sua vida.
ExcluirFui do Arte nós anos 69/70 nas antes fui do Madureira o Pacheco não era o mesmo agora estou encafifada.
ExcluirQuero muito reencontrar amigos de 77/79. Alguém por aí?
ResponderExcluirEstudei nesse periodo tbm. Turma N33 a sala ficava em frente a uma construçao na época. Sinto saudades do professor Moura ( professor q dava nota com as letras de seu nome)e do Pirulito (professor de ed fisica). Muitas saudades.
ExcluirEstudei no CAI,de 1977 a 1979, turma de química(noite).Gostaria de contactar com antigos colegas de sala de aula.
ExcluirMeu celular é:(22)992386903 Jorge Luiz
todos me chamavam de BLACK.
Eu estudei 1976 até 1978.Fui aluna de muitos professores citados.Moro em Vitória ES ONde sou professora de Química. Gostaria de saber quais prof. Ainda podemos entrar em contato fora vc João grandão que substituiu o Vila.
ResponderExcluirAbraços
Saudades ... Não esquecerei! Notícias de outros professores??
ResponderExcluirFui sua aluna estudei no Arte e Instrução de 80/85 e fiz normal lá. Era uma das tagarelas rsrsrs. O Sr. Fez parte da minha vida hoje sou advogada mas jamais esquecerei o melhor tempo de minha vida vivido no Arte e Instrução. Que saudade! Graças a Deus o Arte e Instrução foi tombado. Como o Sr. Mesmo disse aquele Colégio tem carisma.
ResponderExcluirMe chamo Fred. Fui aluno do Arte de 1990 a 1992
ResponderExcluirEu sai em 1967 e lendo seu relato lembrei-me bem da figura da Professora de francês. Lembro que o de matemática era bonitão (apesar do seu narigão) e que as meninas ficavam oriçadas, o baixinho era o dono? Já nao me lembro bem, afinal os anos passaram e a memória apagada. Como eu gostaria de lembrar nomes... Tive uma amiga e colega de classe chamada Ariadne, nome impossível de se esquecer mas que se perde na multidão de Ariadnes já que não lembro o sobrenome. Maria Cristina tive duas. Uma era Quintino Bocaiuva a outra Almeida qualquer causa ou qualquer coisa Almeida, sei lá. Lembro-Me ter ganhado o primeiro lugar, com direito a medalha de "ouro" na concurso piano (o ano só encontrando a medalha que, de certo, está bem guardada em algum canto das minhas memorias). Bons tempos...
ResponderExcluirMestre João, você me fez viajar no tempo. Eu não tive aula com você ,mas o conhecia de vista. Eu estudei de 1977/ 1979, fazia administração à tarde. Nunca vou esquecer do professor Newton (geografia), Ademar, Pacheco, Maria Santa, Sérgio(química) e tantos outros. Foram dias maravilhosos na minha vida. Gostaria muito de reencontrar os amigos da época. Um grande abraço João Grandão. Vou deixar meu contato: mczmarcelo13@gmail.com
ResponderExcluirOlá. Eu estudei no mesmo período. Fazia patologia clínica. Qual o seu nome? Foi da turma do João Alberto, da Edna, do arapuã?
ExcluirEU LUCIANO LOPEZ RODRIGUEZ ESTUDEI OS TRÊS PRIMEIROS ANOS DO GINÁSIO COM BOLSA DE ESTUDOS CONQUISTADA POR MEUS ESFORÇOS, FUI ALUNO DE MÚSICA DO PROFESSOR BARBOSA E SAIBAM, SOU O VERDADEIRO PARCEIRO DE RAUL SEIXAS EM TENTE OUTRA VEZ, PAULO COELHO E MARCELO MOTTA NÃO ESTAVAM PRESENTES NEM POR TELEPATIA, BASTA OBSERVAR O MANUSCRITO, AINDA EM FORMA DE RASCUNHO,O SEGUNDO VERSO NÃO FOI GRAVADO E SÓ TEM RAUL ENTRE PARÊNTESES NO LOCAL CLÁSSICO DO AUTOR.
ResponderExcluirMAIS DETALHES ACESSANDO YOU TUBE: LUCIANO LOPEZ DEDILHANDO
HÁ UMA AÇÃO NO FÓRUM DO RIO DE JANEIRO PELOS DIREITOS.
EM TEMPO: ALÉM DO CINEMA NO AUDITÓRIO PARA OITOCENTAS PESSOAS, ASSISTÍAMOS A CONCERTOS AO VIVO COM A BANDA DA OPERAÇÃO UNITAS E TAMBÉM COM O CORAL DE RAY CONNIFF, O QUE CONTRIBUIU TAMBÉM PARA A MINHA FORMAÇÃO MUSICAL.
mestre, fui sua aluna da P20 ou P21 e pré vestibular. Me formei em Medicina pela ufrj e hoje também sou professora, da ufrj.
ResponderExcluirprocuro colegas de 77 - 79, patologia clínica (laboratório médico). Alguém?
ResponderExcluirOi Lidia, fiz patologia a tarde de 77 a 79.
ExcluirOi. Qual o seu nome. Estou procurando colegas da época. Fiz no mesmo horário.
ExcluirOlá, tbm fiz Patologia nessa época. Me chamo Marcia
ExcluirFui sua aluna da turma do Normal(manhã) que se formou em 1978 e era funcionária na recepção à noite!!! Muitos bons tempos.Não podemos nos esquecer de uma figura emblemática da portaria... o Nonato!!!Que saudades tenho daquela época. Ficava o dia inteiro no CAI!!!meu nome é Vania Alcantara e trabalhava pertinho da Celina.
ResponderExcluirOutra figura que não me esqueço também... a Nega da cantina!!!
ResponderExcluirEstou desenvolvendo uma pesquisa sobre o professor Borges Hermida de Historia, quem tiver sido aluno dele, me ajude por favor. higomeneses@hotmail.com meu e-mail
ResponderExcluirBoa tarde, professor. Temos algumas coisas em comum e vou ter o prazer de comentar todas que me forem possíveis.Não tive o prazer de ser seu aluno, mas este blogspot me foi encaminhado. Vamos lá: Tambem me chamo Jorge, também sou professor de Geografia e História, tb estudei no C.A.I. entre os anos de 1962 a 1969, tb sou vascaino, conheci e fui aluno de 95% dos professores mencionados, mas faço questão de colocar mais alguns nomes, como Délvio (Matemática) Cary Cassino (Geografia), Felix, Gelson, Geraldo Pousa, Joubert e tantos outros. A todos só tenho agradecimentos, pela minha formação, pela minha escolha da 1ª Faculdade (Nilton - Geografia).
ResponderExcluirMas o motivo real de estar escrevendo é de agradecimento, pois quando leio ou encontro com qualquer pessoa que fale de meu pai, a emoção sobe, as lembranças são contundentes. Obrigado professor por mencionar e não esquecer o nome do Professor Lakir de Aguiar (Desenho e Dentista do Vasco), do qual tenho a honra de ser filho.
Assim como o professor, ele tambem colocou para gloria do C.A.I. professores como o Décio, como a Karenina e outros.
Mais uma vez obrigado professor Jorge, pela lembrança ao nome e a memória de meu pai.
VALE A PENA LER E OUVIR ESTAS DUAS MATERIAS.
Excluirhttps://oglobo.globo.com/rio/bairros/colegio-desativado-sofre-com-abandono-em-cascadura-17964062
https://youtu.be/rGgayhC5gyU
Sai do inesquecível colégio Arte e Instrução em 1960. Ao ler as lembranças de sua Aparecida, me emocionei porque todos aqueles professores mencionados por ela, foram meus
ResponderExcluirO prof. Barbosa foi o grande motivador da união de nossa turma que compunha um coral que se apresentava nos festivais de Natal da TV Globo, nas ruas do Rio. E muitos deste grupo ainda se relacionam.
O prof. Jurandyr foi o nosso grande orientador.
É tantos deles ...
Sou muito grata ao Colégio que me deu base segura para a vida e para entrar no Instituto de Educação
Obrigada Jorge
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ExcluirGozado que estudei lá meados de 50 e não vi qualquer referencia dos amigos, ao professor Geraldo Posa ele foi contemporâneo de todos aí citados.Quase todos mencionados acima , consigo trazer à memória. Pela primeira vez, citam o prof Hermínio.Como esquecer do velho Hermínio – médico muito sério, com consultório no Lgo do Pechincha, em Jacarepaguá.Vi-o na década de 70 no Carrefour com uma senhora- falei-lhe ligeiramente, e com certeza foi impossível lembrar-se de tantos alunos que teve.O maestro Barbosa, um homem do bem, com suas exigências de correção extrema nas letras dos hinos da moda – um dia nos revemos num supermercado, muito lúcido e amável nas recordações . O inesquecível Mario Fonseca, de português, que apesar das farpas muito me considerava.O interessante é que muita água vai passando embaixo da ponte , e depois de curso universitário e exercício de profissão liberal, vim morar na zona Sul nos anos 70.Um belo dia de manhã encontro numa banca de jornal em frente ao meu prédio, o Ernayde Cardoso, com uma criança loura. Minha rua é pouco freqüentada, estritamente residencial, e lá estava um encontro inusitado- não era uma visão espírita não, era o Ernayde, aquele mesmo jeito, ombros meio caídos de um lado, cara da caricatura "amigo da onça" do nosso exímio cartunista Péricles, bigode fininho.Me identifiquei, ele falou pelo que trocamos em palavras, que era meu vizinho ao lado,numa cobertura.Era já um segundo ou terceiro casamento, e a menina era sua filha salve engano. Mas logo me lembrei da figura não muito agradável do Ernayde daquela distante era de Cascadura- me lembro ele sempre de terno branco tipo de linho, chegando a bordo de um Cadilack conversível verde alface. A mulher dele andava num outro Cadilack do ano, não conversível cor azul marinho, dirigido pelo "Carlinhos gravata borboleta", sempre com seu óculos Ray Ban.O Ernayde que encontrei aqui transmitia a imagem de figura de uma galeria de mortos vivos. Certamente que foi ele mesmo, em carne e osso, mas despido dos aparatos até certo ponto circenses daquela arena distante no passado da Av Ernani Cardoso, com seus pacientes bondes rumo a Jacarépaguá.Embora não tenha sido um bom aluno , essas figuras da direção do colégio me passavam uma impressão do que se dizia antigamente:"tubarões do ensino", com seus carros monumentais e seus acintes, tentando ser "educadores".Eu tinha vivido realmente um Brasil de papel
ExcluirPrezado Fábio
ExcluirVeja por favor, meu comentário postado no dia 17/11/17, faço menção ao grande mestre Geraldo Pousa. Posso até ter esquecido alguém mas este mestre é com certeza inesquecível.
Forte abraço
Ok obrigado
ExcluirAmigos, boa tarde!
ResponderExcluirComo e onde consigo documentação/histórico da escola, com quem procurar?
IVAN PAULO.
Boa tarde, fui seu aluno por 3 anos no curso de patologia. Agradeço a você pelas ótimas aulas de história e política.Nesses dias de hoje vejo o quanto foi importante a minha formação para entender todo esse quebra cabeça da política. Achei esse post procurando por um velho amigo de turma o Paulo Bombeiro, assim apelidado por nada menos que Paulo Xexeu...rrr
ResponderExcluirMuito obrigado por tudo.
saúde.
Abraço
Qual o seu nome e quando você cursou patologia? Eu cursei de 77 a 79
ExcluirProfessor Jorge João Grandão!! Que saudade!! Fui seu aluno e de muitos que citou aqui.passei 11 anos estudando no Arte e Instrução e hoje quando passo na porta da uma dor de ver aquilo abandonado! Fui da turma PQ 21 e depois da PQ 31 !! Meu nome Sergio Silva Pereira de Figueiredo conhecido na época como Serginho!! Fui Aluno do Newton, Jorge Batoca, dona Penha, dona Gilda, Nádia de inglês que era o sonho de consumo dos Alunos! Rsrsrsrsrsrsrs e vários outros citados!! Muito boa lembrança!
ResponderExcluirSou eu , Lúcia de Fátima Farias Batista (quando ingressei no Arte e Instrução em 1966 e concluindo o ginasio em 1970). Inesquecíveis Professores como Gilson- Ciências /Teixeira-Ciências/ Dulcemar,que parecia uma Miss Brasil (que dava Aula de Geografia) , Professores de Francês - Ibsen,Moura, Margarida. Devo TODA A MINHA EXCELENTE VISÃO de Escola ,Ensino , ao Colégio Arte e Instrução ; ao momento Desfile de Primavera com o Tema PRIMAVERA NO JAPÃO- dirigido por pessoas maravilhosas como KARENINA (Professora de Desenho) ,GEÓRGIA(de Educação Física) e esse desfile aconteceu em 1967 e nós estávamos nos apresentando no Estadio do Maracanã ( e eu estava emocionadissima sabendo que meus pais estavam lá na Arquibancada torcendo por meu Colégio. Minha maezinha contava-me que lá do alto , a coreografia era MARAVILHOSA !!!
ResponderExcluirE continuando, preciso lembrar que faziamos maravilhosas e inesquecíveis Amizades como as irmãs Leci e Luci (da rua do Santo Sepulcro ). A Francineide Moreira e Eliane, são minhas AMIGAS ATÉ HOJE. E os filmes aos SabadoS era só para nóós meninas e às Sextas-feiras passava filme só para os garotos... As cada dia 5 de junho acontecia o Aniversário do Colégio que tinha o Nonato dirigindo toda a solenidade. Enfim , Muito obrigada ,Colegio Arte e Instrução sempre estará no meu coração. Em minha Família , mais de 5 pessoas estudaram naquele Colégio Maravilhoso.
ResponderExcluirProfessor Decio (Desenho), Maria Eugênia(sobrinha do Prof. Gilson e Também Professora de Ciências, Everaldo (de Português), Prof.Eduardo nos ensinava qualquer matéria e sua esposa Sra Ilka (de Inglês) era um horror , e nas suas provas , sempre estava com aqueles óculos escuros.
ResponderExcluirEu me chamo Fraullein...esse Colégio marcou muito...sou da turma de que se formou em técnico de Patologia Clínica e Química em 1989.. ainda tenho contato de alguns amigos desta turma.Saudade dessa época...pena aquela escola está abandonada😢...muito triste.
ResponderExcluirMuitas pessoas importantes se formaram e grandes profesdores passaram por ali...Essa escola deveria virar um acervo...com tantas histórias boas pra contar...não deveria cair no esquecimento.
Estudei no Arte e Instrução de onde saí em 1974, concluindo o curso de Secretariado. Tenho as melhores lembranças da adolescência tendo sido aluna de várias "feras" lembradas em comentários anteriores. Eu e meu irmão, Edmo Luís, já falecido, fomos muito felizes e agradecemos a esses professores a formação como pessoas num mundo tão desprovido de respeito e que quase tudo é politicamente incorreto. Ser aluna do CAI foi a glória e honra daqueles tempos. Tristeza ver que está abandonado.
ResponderExcluirEstudei no CAI nos anos de 1964/1965, minhas amigas: Lúcia Helena Fidalgo Pinheiro, morava em Jacarepaguá e Márcia, em Mal.Hermes, entre outras tbm. Como gostaria de reve-las. Tbm o prof Jorge de matemática.
ResponderExcluirEstudei nesse Colégio todo o Ginásio e Científico, de 1958 a 1964 e agradeço a sua influência e a importância na minha formaçao cultural, cívica e cidadã. Nenhuma restrição ao CAI, professores, diretores e funcionários, sob os mais variados pontos de vista e critérios observados e relembrados ao longo desse tempo transcorrido desde 1958 até hoje, considerados os benefícios que me foram possíveis conquistar, nos sete anos de estudo, aprendizado, e vivência nas salas de aula e demais dependencias do CAI, relembrado com orgulho ter sido aluno.
ResponderExcluirRio de Janeiro, 3 de outubro de 2019
Rubens Lopes da Costa Filho
Estudei nesse Colégio todo o Ginásio e Científico, de 1958 a 1964 e agradeço a sua influência e a importância na minha formaçao cultural, cívica e cidadã. Nenhuma restrição ao CAI, professores, diretores e funcionários, sob os mais variados pontos de vista e critérios observados e relembrados ao longo desse tempo transcorrido desde 1958 até hoje, considerados os benefícios que me foram possíveis conquistar, nos sete anos de estudo, aprendizado, e vivência nas salas de aula e demais dependencias do CAI, relembrado com orgulho ter sido aluno.
ResponderExcluirRio de Janeiro, 3 de outubro de 2019
Rubens Lopes da Costa Filho
A estrutura do colégio começou a ser derrubada no final de novembro de 2019. O Arte e Instrução dará lugar a um condomínio de edifícios.
ResponderExcluirOlá a todos. Estudei lá meu segundo grau entre 1978 /1980.fui aluno do big John e inclusive acredito que foi meu pai, prof Pacheco, que deu ao mestre este apelido.
ResponderExcluirÉ bem triste passar por ali como o fiz a pouco mais de um mês e ver um trator por cima das ruínas onde outrora era a sala dos professores.
Prezados,
ResponderExcluirMe chamo Bruno Freitas e estudei no CAI de 85 a 98. Creio que a força do passado glorioso da instituição, deveria se não mantida, ao menos compartilhada com os alunos contemporâneos. Alguns nomes citados me são familiares: Pacheco, Gilda, Penha e Nádia foram meus professores. Tb sou amigo de infância do filho do Professor Fernando França, e por consequência amigo dele tb. Passei anos incríveis neste colégio e acompanhar o destino que ele teve é lamentável. Contudo, adorei ler os textos postados, bem como a iniciativa do autor BIG JOHN!!!!
Meu nome é Mônica Bravo Rodrigues, estudei no Arte nós anos de 1977 e 1978 no curso de Administração... infelizmente minha família mudou para São Paulo e não conclui o curso..mas tenho boas lembranças...do prof. Pacheco, pois fugia das aulas de educação física, do teatro, onde participei de um grupo de uma gincana que está na minha memória...de uma amiga de classe Valéria e da Silvana também...e do meu primeiro namoradinho...rsrs...bons tempos
ResponderExcluirQuerido e inesquecível Mestre "João Grandão", que felicidade ao ver sua postagem, portadora de tantas lembranças maravilhosas! Tive a honra de ser sua aluna no período de 1980 a 1982,Turma de Química, turno da manhã. Digo que realmente aprendi e vivi História no decorrer deste tempo, pq quando vc não esquece é pq realmente absorveu os ensinamentos. Gostei demais da referência aos demais professores daquele período, como o Niwton (inesquecível), Ademar, Carenina, Penha, Erci, Ubirajara, Nádia, Bahia, e tantos outros que nos capacitaram para a vida, de uma forma geral. O CAI nos proporcionou uma excelente formação, e sou muito grata por todo o sacrifício feito por meu pai para me manter no ensino particular, já que não tínhamos grandes recursos. Guardarei essa foto postada, pq corresponde exatamente ao período (1980 a 1982) em que compartilhamos o prazer de fazer parte da história do Colégio Arte e Instrução! Saúde Jorge "João Grandão". "É assim... Depois piora" (nunca me esquecerei desse seu jargão.. rsrs)
ResponderExcluirMeus pais se conheceram no CAI na década de 70 final de da década de 60. Meu pai era atleta do futebol de salão Sérgio, serginho e minha mãe, Cleonice. Meu avô Antônio, português era dono da lanchonete em frente ao colégio. Cresci escutando as histórias
ResponderExcluirSerginho bacalhau. Grande pessoa. Meu pai, prof. Pacheco sempre manteve contato na oficina.
ResponderExcluirMarcia, estudei no Colégio Arte e Instrução de 1970 a 1973 e lembro com muito carinho da Professora Carenina que ensinava Desenho. Ela era muito severa e uma vez me chamou atenção pois estava pedindo algo emprestado a um colega durante sua aula e me expulsou da sala. Eu jurei que ela não mais me chamaria atenção e passei a estudar muito e tirar várias notas 10 em desenho até que ela me chamou e me elogiou como seu melhor aluno em frente a turma. Graças a minha paixão pelo desenho, me tornei Desenhista Mecânico e estudei Engenharia Mecânica. Passei para a Petrobras e graças a minha grande habilidade em desenhar e me notabilizar com meu projetos Offshore sempre limpos e detalhados, cheguei fiz meu Mestrado em Engenharia Oceânica na UFRJ e cheguei a Consultor na Área de Estruturas Oceânicas e desenhei todos os meus próprios projetos até o último dia em 14 de junho de 2019, quando me aposentei. Devo muito de tudo que consegui ao Colégio Arte e Instrução e a severa Professora Carenina sem a qual não teria descoberto a beleza e a arte de desenhar e chegar até onde cheguei na minha carreira. Se alguém conhecer o Pedro Ricardo que estudou comigo nessa época e que todos conheciam como Zé Colméia digam a ele que lhe mandei um grande e fraterno abraço. (gilson.rol@terra.com.br).
ResponderExcluirPor acaso encontrei esse blog. Com tristeza vejo que o Colégio Arte e Instrução acabou. Moro em Niterói. Estudei lá em 1954, no terceiro ano primário. Se alguém daquela turma - 3º ano-A - ler esse comentário pode entrar em contato comigo. As maiores lembranças são as caronas de bonde que pegava na saída da escola e ia até Cascadura, e eu tinha apenas nove anos. Deus já me guardava desde aquela época.
ResponderExcluirSou Marcio Amendola e fui aluno de Química de 1977 a 1979, em 1977 estudei pela manhã e 1978 e 1979 à noite e fui aluno de quase todos os professores citados dessa época. Minha primeira turma era a Q11(1977) e depois Q21 (1978 e 1979). Alguém que tenha estudado nessa turmas?
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirprezada Márcia,
vc está correta . o prof pacheco trabaqlhou sim no colégio madureira . sou filho dele e ex aluno do CAI também.
Prezado amigo. A última informação que eu tive do Grande Professor Pacheco, ele morava no Barramares e diariamente estava no quiosque em frente ao condomínio. Ainda continua. Forte abraço a ele e a vc tambem
Excluirgrande mestre big john. que prazer encontrá-lo. Infelizmente meu pai nos deixou em 2019 , porém sem nunca deixar de contar casos e causos do CAI .Tenha certeza que tds vcs com que ele trabalhou,lecionou sempre foram parte viva e forte das memórias de meu pai. um grande e fraterno abraço mestre. fiquem tds com DEUS.
ResponderExcluirPassei hoje em frente ao Colégio e vi que o predio foi restaurado. Está como era antigamente. Estudei lá de 1952 a 1958 e ainda me lembro do prof Barbosa,do prof Lakir,do prof Mario e da prof de Francês que era muito gorda.Lembro ainda das peladas no pátio interno e da cantina. Anibal
ResponderExcluirBom dia Aníbal
ResponderExcluirSou filho do Professor Lakir, fico satisfeito que pelo menos quanto ao Patrimônio Histórico do prédio tenha sido preservado. Quanto a professora de Francês o nome dela era Professora Maria Vieira e morava em frente ao próprio colégio. Saudades dos anos de 61 a 69, quando lá estudei.
João Grandão, o melhor Professor de História que conheci na época. Só assim passei a adorar aula de história. Muito bom fazer essa viagem no tempo. Ótimas lembranças. Fui da turma de Patologia e me formei em 79. Profª Penha, que saudades.....minha madrinha de consagração. Profª Karenina, que figura......rs...me expulsou de sala de aula pq quis aprender a assoviar e aconteceu bem no meio da aula dela! kkkkkkkkkk.....só não lembro que turma eu era...me chamo Marcia, moro hoje na Tijuca. Eu era da turma do meu querido e falecido amigo Alípio, morto em acidente de carro. Bom demais poder viajar nessa maravilhosa época.
ResponderExcluireu me lembro da aula que ele deu sobre primeira guerra.me marcou.
ResponderExcluirBoa noite. Fui aluna do Colégio Arte e Instrução, me lembro do Sr. Mestre " João Grandão". Adorei achar essas publicações.
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